Fase traz mudanças físicas e emocionais para a futura mamãe
Da Redação

A gravidez é uma fase de mudanças, tanto para a futura mamãe, quanto para o futuro papai. Medos, inseguranças e incertezas, em geral, misturam-se com a felicidade de saber que uma nova vida irá chegar.
Para a mulher, entretanto, além das mudanças emocionais vêm as físicas, complementadas por uma boa dose de hormônios. Muita sonolência e enjoos costumam fazer parte dos três primeiros meses.
Segundo o ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, Rodrigo da Rosa Filho, a participação e compreensão do companheiro e da família neste momento é fundamental. “Com a liberação dos hormônios da gravidez, a mulher pode sofrer também com as alternâncias de humor e insegurança. É o momento do companheiro, família e amigos serem mais compreensivos e atenciosos”, explica.
Além disso, a gestante deve se manter tranquila sobre os sinais e sintomas comuns e apenas fique mais atenta se tiver cólicas excessivas e possíveis sangramentos.
Segundo e terceiro trimestre
No segundo trimestre, algumas gestantes podem sentir azia, refluxo ou gases. A barriga começa a crescer e fica perceptível. Entre 20 e 24 semanas, o bebê começa a mexer.
“A transformação do corpo da mulher pode parecer um pouco embaraçosa, mas também pode ajudar o casal a se sentir mais conectado. A maravilha de gerar uma nova vida vai aproximar os parceiros e intensificar o vínculo entre os pais e a criança”, explica o especialista.
No último trimestre, a barriga já está grande e a ansiedade pela chegada do novo membro da família tende a aumentar. É nesta fase que o bebê ganha mais peso, explica o obstetra. “Com cuidado médico e a participação do pai e da família durante toda a gestação, a futura mamãe chega ao grande dia tranquila e segura. É essa compreensão e cumplicidade que vai determinar o sucesso do parto e o futuro da criança”, conclui Rodrigo.
Nova rotina de exames
Durante o período gestacional, a mulher deve se submeter ao pré-natal. O acompanhamento com um médico nesta fase permite identificar e reduzir diversos problemas de saúde que podem atingir a mãe e seu bebê.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais exames realizados durante a gestação são:
– Sangue: para detectar anemia e outras questões
– Glicemia: para verificar se há diabetes
– Urina: para infecção urinária
– Tipagem sanguínea: para verificar a compatibilidade entre os sangues da mãe e do pai
– VDRL: para identificar se a mãe é portadora de sífilis
– Sorológicos: para HIV e hepatite B
– Eletroforese Hemoglobina: rastreia a anemia falciforme;
– Ultrassonografia: acompanha o desenvolvimento do bebê
Vacinas
Além disso, algumas vacinas são indicadas para a gestante, segundo explica o obstetra Rodrigo da Rosa Filho. Durante a gestação, “as vacinas de vírus mortos ou inativos são permitidas, enquanto as vacinas de vírus vivos atenuados estão contraindicadas”.
Assim, são recomendadas as vacinas contra tétano, difteria e coqueluxe (DTAa), que atualmente é preconizada a partir de 20 semanas de gestação. A imunização contra hepatite B no caso em que as gestantes ainda não imunizadas (é possível descobrir se já é imune através de exame de sangue específico) e a vacina contra gripe.
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