Sistema foi classificado como risco máximo, pois pode provocar até mesmo perfuração
Da Redação

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu no último dia 20 de fevereiro o uso, a importação e a comercialização do método contraceptivo Essure. O sistema é fabricado pela farmacêutica alemã Bayer e distribuído no Brasil pela Commed Produtos Hospitalares.
“O método promove uma obstrução na trompa uterina, impedindo o encontro dos espermatozoides com o óvulo”, explica o ginecologista obstetra e especialista em reprodução humana Rodrigo da Rosa Filho.
De acordo com a Anvisa, o sistema foi classificado com risco máximo, pois pode provocar alterações no sangramento menstrual, gravidez indesejada, dor crônica, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidade ou reações do tipo imune. (Continue lendo abaixo)
No site em inglês da fabricante Bayer há um alerta para as mulheres que usam o método. Segundo a nota, algumas pacientes têm relatado eventos adversos como perfuração do útero e/ou trompas de Falópio, identificação de inserções na cavidade abdominal ou pélvica, dor persistente e suspeita de alergia ou reações à hipersensibilidade. Se o dispositivo necessitar ser removido, deverá ser feito por meio de um procedimento cirúrgico.
Rosa Filho explica, entretanto, que se a paciente não tiver qualquer sintoma, não precisa retirar o microimplante. “Caso queira fazê-lo, o acompanhamento médico deve ser realizado após alguns dias e caso não apresente sintomas, basta fazer rotina ginecológica anual”.
Adicionar comentário